EXCLUSIVO: obras avançam no Autódromo Potenza

Se Jacarepaguá segue sem perspectiva de substituição apesar das insistentes conversas sobre o possível circuito em Deodoro, numa área que pertencia ao Exército, não muito longe da Cidade Maravilhosa as obras avançam para o que será o terceiro autódromo de Minas Gerais (os outros dois são o Circuito dos Cristais, em Curvelo, e o Mega Space, em Santa Luzia). O Racemotor publica em primeira mão imagens do trabalho que vem sendo feito na cidade de Lima Duarte, a 40 quilômetros de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e a pouco mais de 200km do Rio.

Ali começa a tomar forma o Autódromo Potenza, que terá 3.600m de extensão com o conceito de ‘arena’ – o terreno de 900 mil metros quadrados é “espremido” entre montanhas, o que exigiu uma certa ginástica para o desenho do traçado e das estruturas de boxes e demais instalações. O traçado foi criado por Johnny Bonilla, o uruguaio radicado no Rio Grande do Sul, por vários anos o responsável pela homologação de autódromos na Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), com largura média de 12 metros – 15 na reta principal. O projeto arquitetônico ficou por conta da empresa gaúcha Milanez Arquitetos, a mesma responsável pelo Velopark, de Nova Santa Rita.

É o próprio Bonilla quem apresenta, no vídeo abaixo, as características do complexo e as próximas etapas de um trabalho atualmente na fase de terraplenagem – a colocação do asfalto está prevista para o começo do ano que vem, com um período de cura estimado de quatro a seis meses. O desenho do circuito, em sentido horário, conta com três retas e predominância de curvas lentas (várias de 180 graus), o que faz prever médias de velocidade mais baixas mas, ao mesmo tempo, muita mão de obra para os pilotos. A iniciativa é capitaneada por um empresário da região entusiasta do automobilismo e do motociclismo.

 

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