Ondulações no asfalto em Austin são motivo de polêmica também nas redes

Não há dúvida de que o asfalto do Circuit of the Americas (COTA), em Austin, está longe de ser a mesa de sinuca dos primeiros anos. Os pilotos da F-1, desde os primeiros treinos para o GP dos EUA, manifestaram sua insatisfação, falando até mesmo em dor de cabeça provocada pelas ondulações. Um discurso que andava distante do circo desde que Interlagos finalmente encontrou uma forma de solucionar a instabilidade do terreno e manter um piso impecável.

Era de se imaginar que surgissem, nas redes sociais, as primeiras acusações de ‘mimimi’, especialmente dos torcedores. Mas pilotos das outras categorias que aceleram habitualmente no Texas resolveram também entrar na discussão, aumentando a polêmica. A começar por alguém que competiu na F-1 em Austin, antes de se mudar para a Indycar. “Austin é uma das pistas mais lisas em que andamos na Indy”, comentou.

O sueco Felix Rosenqvist (Ganassi) reconheceu que as imagens das câmeras onboard sugerem muita irregularidade, mas também não deixou de dar sua cutucada. “Depois de andar no GP de Detroit (nas ruas do Belle Isle Park), estou certo de que não há comparação”. E afirmou que seu novo companheiro Marcus Ericsson talvez fosse o mais indicado a falar sobre o assunto.

O sueco falou, e também viu algum exagero nas críticas. “Eu me lembro das minhas primeiras voltas em Detroit e Toronto esse ano, nunca havia acelerado com tantas ondulações. Mas é igual para todos e, uma vez que você se acostuma, se transforma num desafio a mais”.

Foguete

Também houve sugestões para que os pilotos do circo sintam algo bem mais radical na pele. “Venham andar em Detroit”, sugeriu Graham Rahal. Ou uma resposta que acaba com muitos dos argumentos apresentados no fim de semana. “Vocês têm um terceiro amortecedor, molas regressivas, escolha de compostos de pneus e tantos engenheiros quanto num lançamento de foguete. Acredito que conseguem lidar com a situação”, ironizou o canadense Dalton Kellett. Piloto da Indy Lights, ele também é formado em engenharia.

Curtiu? Então siga o Racemotor nas redes sociais:
Facebook
Twitter

Instagram

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. AceitarLeia mais