SF1000: nova Ferrari é a primeira a dar as caras, sem revolução

Dança, música, um cenário histórico (o Teatro Romolo Valli, em Reggio Emilia) e discursos otimistas, com promessa de muito empenho. A Ferrari abriu a fila das apresentações dos modelos para o Mundial de F1 2020 com um sinal nas entrelinhas. Nada de capa levantada pelos pilotos para mostrar o resultado do trabalho do Reparto Corse de Maranello.

O SF1000 apareceu antes de Sebastian Vettel e Charles Leclerc, como a mostrar que, mais do que nunca, a Scuderia é mais importante do que seus integrantes e eventuais rivalidades internas. A máquina desenhada pelo time de Simone Resta não trouxe revolução e nem mesmo as mudanças sugeridas por jornalistas próximos ao time. Ao primeiro olhar, é difícil encontrar diferenças em relação à SF90-H. Mattia Binotto fala, no entanto, em conceitos extremos.

O bico se mantém largo e com a extensão central em sua extremidade. Os defletores laterais trazem desenho algo diferente, enquanto o conceito das entradas de ar laterais e dos apêndices aerodinâmicos que o cercam foi mantido. Mas extremizado, é bem verdade.

Engenheiros e projetistas conseguiram reduzir as dimensões de radiadores e componentes de motor e câmbio, além de ajustar seu posicionamento. Tanto a carenagem quanto as laterais se apresentam ainda mais estreitas e recortadas. Um esforço para garantir mais downforce e favorecer o aquecimento dos pneus.

Como na SF70-H, de 2018, a barbatana de tubarão volta a ter uma região recortada próxima à tomada de ar. A mesma região ganha uma pequena asa estilo ‘viking’, que lembra as adotadas na década passada. Ao menos pelas primeiras imagens, a impressão é de aumento na distância entre-eixos.

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