F1 abre temporada com três primeiros dias de treinos coletivos em Barcelona

Fim da espera para pilotos, equipes e fãs. O Mundial de F1 inicia, na prática, sua temporada 2020, com a primeira metade dos treinos coletivos em Barcelona. Três dias de um trabalho nem sempre agradável, mas que pode se traduzir em bons frutos ao longo de um ano com 22 GPs previstos (resta a incerteza envolvendo a China).

Tempo de cenas como os novos carros repletos de sensores aerodinâmicos – que mais lembram as antigas antenas de TV –; muito flow-viz, a tinta especial que ajuda a identificar o caminho percorrido pelo ar, e uma programação guardada a sete chaves pelos times. Só eles sabem a real condição em cada entrada na pista (em termos de combustível no tanque e acerto. Quem acompanha de fora tenta ler nas entrelinhas, buscar indícios que permitam avaliar quem começa bem, e quem terá trabalho para concretizar as expectativas.

Mais uma vez o frio promete marcar presença em Montmeló. Não a ponto de trazer a neve de 2018, mas com termômetros que não devem passar dos 15 graus. Cenário dificilmente encontrado nas inúmeras paradas do circo. Que permite, no entanto, constatar se os dados obtidos nos testes em túnel de vento se confirmam na pista. A manutenção dos pneus 2019 pela Pirelli (por pressão dos times) facilita um pouco o trabalho.

Com indefinição apenas na programação da Mercedes, a Alfa Romeo é a única a se valer de um reserva nesta fase do trabalho. Caberá a Robert Kubica percorrer as primeiras voltas em condições ‘reais’ – o shakedown de Kimi Räikkönen em Fiorano, como os demais, acontece com pneus bem mais duros, e limitação de 50 quilômetros de distância percorrida.

Mundial de F1 2020

Treinos coletivos: Circuito da Catalunha (Montmeló)

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