Diferenças reduzidas marcam primeira etapa do Sertões 2020

Primeira das sete etapas do maior rally das Américas definida por segundos em duas modalidades: motos e UTVs. Os 205 quilômetros cronometrados exigiram bastante técnica, trouxeram problemas para um campeão e um novo nome na liderança das motos. Também confirmaram alguns dos favoritos ao título entre carros e UTVs. Além disso, mostraram que o equilíbrio e a incerteza têm tudo para marcar o percurso que levará até Barreirinhas (MA). Mas amanhã é dia de “descanso” para os competidores, e de muito trabalho para as equipes, Tudo para deixar as máquinas tinindo para a segunda etapa, a primeira parte da Maratona, quando os competidores não contam com apoio mecânico ao final.

O dia começou bem cedo para as motos, as primeiras a largar: às 4h26 começaram a deixar o Autódromo Velocitta para um deslocamento de 260km até a largada. A especial do dia foi marcada por pedras, curvas, com direito até a travessia de rios. Piso mais batido (e por isso mais rápido) graças à chuva da noite.

Nas motos, quem começa o Sertões 2020 com o cordão de líder é o paulista Júlio Zavatti, o Bissinho. Estreando a Honda CRF 450 RX, ele que ano passado teve de abandonar a prova após um acidente, subiu de categoria e estreou em grande estilo. Foi apenas 24 segundos mais rápido que Ricardo Martins (Yamaha WR 450F/IMS Yamaha).

Os quatro primeiros – Jean Azevedo e Tunico Maciel foram terceiro e quarto, com as CRF 450RX da Honda – ficaram separados por 40 segundos – quase nada para a distância percorrida. Olivier Anquier (Husqvarna FE 350/Power Husky Bianchini) não só concluiu a especial, como ficou com uma respeitável 49ª posição entre as 60 motos.

E o que dizer então da disputa entre os UTVs? Por quatro segundos Bruno Varela e Gustavo Bortolanza (Can-Am Maverick X3/Varela Racing) bateram os atuais campeões, Denísio do Nascimento e Idali Bosse (Can-Am Maverick X3/Bompack Racing). No ‘quintal de casa’, o mineiro Cristiano Batista ao lado de Robledo Nicoletti (Can-Am Maverick X3/Transmáquinas) ficou com o terceiro lugar.

Contratempo para os atuais campeões nos carros: Lucas Moraes/Kaíque Bentivoglio (Ford Ranger V8 T1/MEM). Com cerca de 40km de especial, uma só pedra furou dois pneus, o que fez com que perdessem 20 minutos para o reparo. Para a dupla, a meta será a recuperação numa prova que ainda reserva muito chão pela frente.

Cristian Baumgart/Beco Andreotti (Toyota Hilux IMA/X Rally) fizeram bom uso da vantagem de largar em primeiro e venceram a especial, à frente de Marcos Baumgart/Kleber Cincea (Toyota Hilux IMA/X Rally). Mesmo num dia pouco favorável aos buggies 4×2, Zé Hélio e Lauro Sobreira (Zé e os Caras) terminaram em terceiro, à frente de Guiga Spinelli/Youssef Haddad (Mitsubishi Triton SR/Mitsubishi Spinelli Racing).

Sertões 2020

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