Porsche aposta em biocombustível para a Supercup 2021

Enquanto diversas montadoras trabalham exclusivamente com a eletricidade como combustível para seus próximos veículos, outra corrente quer manter a aposta nos motores à combustão, mas adaptados aos novos tempos. Um conceito avaliado inclusive pela Fórmula 1 para a nova geração de unidades de potência, que estreará em 2025. E que pode ajudar a explicar os rumores de um interesse da Porsche em retornar à categoria. A empresa confirmou que, nas edições deste ano e de 2022 da Supercup – monomarca que acompanha os GPs europeus -; os novos 911 GT3 Cup serão movidos por um eFuel desenvolvido pela Esso (ExxonMobil). Com níveis de emissão de poluentes até 85% inferiores aos atuais neste primeiro estágio. Um modelo foi testado nesta terça-feira em Zandvoort (Holanda).

A lendária marca criada por Ferdinand Porsche e parte do Grupo VW lançou ano passado seu primeiro modelo 100% elétrico, o Taycan. A próxima geração do SUV Macan também será exclusivamente alimentada na tomada. Mas as motorizações convencionais não ficam de lado e terão futuro na gama da casa de Stuttgart.

O eFuel que equipará os carros da Porsche Supercup 2021 será produzido no Chile, a partir do hidrogênio e de dióxido de carbono obtido na atmosfera. Juntos, eles geram metanol, que será convertido em gasolina. A parceria com a ExxonMobil prevê ainda que a mesma tecnologia seja usada para os lubrificantes.

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