F-1 confirma GP no Qatar com acordo por 10 anos

A F-1 completou seu calendário da atual temporada com a confirmação do primeiro GP no Qatar. O país árabe receberá o circo em 21 de novembro, uma semana depois do F1 GP de São Paulo, em Interlagos, num desafio logístico para as equipes. O circuito de Losail, que já é palco para a MotoGP desde 2004, será ainda presença fixa por 10 anos a partir de 2023, conforme acordo fechado com a Liberty Media.

A data se justifica por causa das restrições de entrada ainda mantidas na Grã-Bretanha e outros países europeus provocadas pela pandemia. Com a sequência de provas no México, Brasil e Qatar, todo o contingente da categoria cumprirá a exigência de saída dos dois primeiros há 14 dias ou mais, sem a necessidade de quarentena.

“Mostramos que podemos nos adaptar e confirmamos que há um grande interesse pela F-1, com vários países querendo recebê-la. A F1 e a FIA tornaram possível um calendário com 22 provas, algo que é bastante impressionante em um ano tão desafiador e um feito de que podemos nos orgulhar”, disse Stefano Domenicali, o CEO da categoria.

Com 5.380m de extensão, o circuito chegou a receber a GP2 Asia, série paralela disputada com a antecessora da F-2. O desenho da pista não sugere um GP movimentado, já que boa parte do traçado é composta por curvas de média e baixa velocidade e trechos sinuosos sem longas retas. A única, ponto principal de ultrapassagens, é a dos boxes. Nela, o francês Johann Zarco (Ducati) registrou 362,4km/h nos treinos da primeira etapa do Mundial de MotoGP deste ano. Com a iluminação artificial, é possível acelerar à noite, como no vizinho Bahrain e em Abu Dhabi. O Oriente Médio, aliás, conta agora com quatro GPs, já que a Arábia Saudita também estreia na temporada.

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