Dakar Classic: viagem no tempo nos desertos sauditas

Desde sua criação, em 1979, o Dakar é uma prova de velocidade – vence quem somar o menor tempo total na soma das diversas especiais. No ano passado, no entanto, o maior rally do mundo ganhou também uma disputa de regularidade. Para trazer de volta à ação máquinas que fizeram história, especialmente na fase africana do desafio. O Dakar Classic se transformou numa atração à parte e, na edição 2022, reúne nada menos que 142 veículos.

Caminhões e carros competem juntos em testes de regularidade e navegação – os deslocamentos são maiores do que para o restante da caravana e os percursos mais leves. Em meio a pilotos acostumados ao Dakar, há vários estreantes que, assim, têm um contato menos exigente com os desertos da Arábia Saudita. E podem exibir preciosidades que deixaram oficinas e coleções.

Entre os carros há um exemplar do Peugeot 205 T16 com que a marca francesa venceu em 1987 e 1988. Assim como Porsche 911; Fusca, picapes Peugeot 504, Mercedes Classe G; Land Rovers, várias gerações de Mitsubishi Pajero; Toyota Land Cruiser e mesmo um Lada Niva que acelerou na África em 1982. O francês Romain Grabowski conta com o carro que seu pai pilotou, sem conseguir concluir o Dakar em sua terceira edição – tem a namorada Constance Chereau como navegadora.

Foto: ASO/Ricardo Leizer/Fotop

A variedade também é grande entre os pesados. Com direito a uma das mais impressionantes máquinas já alinhadas no Dakar: o caminhão Daf com duas cabines criado pelo holandês Jan De Rooy em 1984 – seus filhos mantêm o time até hoje na disputa de velocidade (agora com a Iveco). Ele conta com dois motores, cada um acionando um dos eixos, mas só é possível comandá-lo em uma das cabines.

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