O Mundial de F-1 está de volta ao Azerbaijão neste fim de semana para a oitava etapa da temporada. Os 6.003m desenhados nas ruas da capital Baku trazem um desafio único. Têm o mais longo trecho em reta do calendário e, ao mesmo tempo, uma sequência sinuosa na parte histórica com curvas de baixa velocidade.
Na última visita ao circo à ex-república soviética, os pneus foram assunto, com as falhas que mandaram para o muro Lance Stroll (Aston Martin) e o então líder do GP Max Verstappen (Red Bull). Nos dois casos, furos no traseiro esquerdo. O que levou a Pirelli a reforçar a construção de seus compostos para o restante do ano, algo mantido para os novos pneus aro 18 de 2022.
Com um asfalto liso e pouco abrasivo, somado à pouca exigência sobre os pneus nas curvas, apesar das freadas fortes; a fabricante italiana repete a escolha feita em 2021. Leva para Baku sua gama mais macia e veloz: C3 (duro), C4 (médio) e C5 (macio). A durabilidade mostrada este ano (também em pistas de rua como Jeddah e Melbourne) reforça a estratégia de parada única como a ideal, alternando macios e duros.
A presença habitual do safety car, no entanto, pode favorecer um maior número de pitstops, já que a posição de pista perdida pode ser recuperada no retão.
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