Dispensado pela Red Bull, Juri Vips segue na F-2, para surpresa da categoria

Juri Vips concluirá sua temporada na Fórmula 2 pela Hitech, mesmo dispensado de suas funções na Red Bull (e seu programa de talentos). A decisão foi anunciada nesta quarta-feira em um comunicado assinado pelo proprietário do time Oliver Oakes. O ex-campeão mundial de kart afirma que o estoniano merece uma chance de se redimir dos comentários feitos em uma live do game Call of Duty promovida pelo também piloto Liam Lawson. Vips usou uma expressão racista, mesmo alertado pelo neozelandês que defende a Carlin. E só se desculpou diante da repercussão do incidente.

O anúncio causou estranheza à própria organização da F-2 que, apesar dos aspectos econômicos envolvidos, fez questão de se manifestar. Também em um comunicado, deixou claro que a escolha da Hitech era ‘surpreendente e algo que nós não teríamos feito’. Prometeu ainda monitorar a situação cuidadosamente, além de reafirmar que o uso de expressões discriminatórias é intolerável em qualquer ambiente.

Oakes afirma que ‘todos merecem uma segunda chance, embora não uma terceira’. E admite que a escolha feita pela Hitech ‘não agradaria a todos’.

Coincidência ou não, a Hitech pertencia, até o começo do ano, a Dmitri Mazepin, bilionário russo pai de Nikita Mazepin. Que no fim de 2020, antes mesmo de chegar à F-1, publicou um vídeo em que apalpava os seios de uma mulher que o acompanhava num passeio de carro entre amigos. Os Mazepin foram obrigados a vender a equipe diante da invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Red Bull, que primeiro suspendeu Vips para depois desligá-lo, fez questão de apagar de seu banco de imagens todas as que retratavam o estoniano.

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