Andrea Dovizioso deixa MotoGP após etapa de San Marino

O Mundial de MotoGP está de volta neste fim de semana em Silverstone após a pausa do verão europeu e, para um piloto do grid, será a antepenúltima prova da categoria. Andrea Dovizioso anunciou nesta quinta-feira (4) que deixará a categoria após o GP de San Marino e Riviera de Rimini (3 de setembro). O italiano, três vezes vice-campeão (de 2017 a 2019), será substituído na equipe WithU RNF Yamaha pelo britânico Cal Crutchlow, hoje responsável pelo desenvolvimento da M1.

Dovi citou as dificuldades de adaptação ao equipamento e a incapacidade de explorá-lo ao máximo como razão para a decisão. Depois de fazer testes ano passado com a Aprilia, ele voltou à MotoGP justamente no GP disputado em Misano de 2021, substituindo Franco Morbidelli. Com a subida do ítalo-brasileiro para o time de fábrica, foi efetivado como titular.

“Decidi tentar porque acreditava no projeto e na possibilidade de andar bem. Infelizmente, no entanto, as coisas mudaram muito na MotoGP nos últimos anos. Nunca consegui me sentir à vontade na moto apesar do suporte total dos técnicos da Yamaha. Os resultados foram negativos, mas tive uma experiência de vida válida e me convenço de que deveria mesmo ter tentado”, disse o piloto da #04.

Dovizioso já deixaria o campeonato no fim do ano – a RNF interrompe a parceria com a Yamaha e passará a defender a Aprilia. O italiano pretende se dedicar ao motocross, outra de suas paixões. Nesse retorno, ele marcou apenas 10 pontos e ocupa a 22ª posição no campeonato. A dificuldade em explorar o melhor da YZF M1 não é apenas sua – Morbidelli e Darryn Binder também fazem temporadas decepcionantes. Apenas o líder da classificação e campeão mundial Fabio Quartararo tem feito a moto de Iwata se destacar.

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