‘Caso Jack Miller’ faz MotoGP mudar procedimentos de largada

A cena acabou ganhando o mundo minutos antes da largada do GP da Argentina da Moto GP, em Termas de Río Hondo. O australiano Jack Miller, único a apostar nos pneus de pista molhada para a Ducati do time Pramac, ficou sozinho no grid enquanto todos os adversários voltaram aos boxes para trocar de moto em meio à chuva. E como o regulamento era nebuloso quanto à situação – a mudança de estratégia dos rivais tiraria a vantagem de sua escolha – ele acabou ganhando 20 metros de vantagem sobre os rivais quando as luzes vermelhas se apagaram, o que acabou não sendo de grande valia.

Ainda assim o episódio deixou clara uma falha nas regras da principal categoria do motociclismo mundial e levou a Comissão de GP da Federação Internacional (FIM) a propor mudanças no procedimento, no primeiro dia de treinos para o GP da França, em Le Mans. O novo texto tem entrada em vigor prevista para a etapa italiana, dia 3, em Mugello.

A partir de agora, o piloto que optar por voltar aos boxes para trocar de moto depois das voltas de alinhamento e antes da volta de aquecimento poderá voltar à posição original de largada no grid, mas terá de cumprir uma passagem extra pelo pitlane (ride through). Se a mudança ocorrer depois da volta de aquecimento, a largada será da saída dos boxes, com a mesma punição a cumprir.

Se se repetir o cenário da Argentina (23 dos 24 pilotos abandonaram o grid e, pela regra antiga, teriam que largar dos pits, o que é considerado inseguro), será mostrada a bandeira vermelha e um novo procedimento será iniciado, com o ride through obrigatório para quem não ficou no grid.

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