Invasão brasileira na quarta etapa do International GT Open

Nada menos que oito pilotos brasileiros marcam presença, neste fim de semana, na quarta etapa do International GT Open, em Hungaroring. Criado em 2006 pelo ex-piloto espanhol Jesus Pareja, o campeonato surgiu como uma opção mais acessível para as equipes de grã-turismo, com um regulamento simples (no aspecto técnico é permitida a participação de carros GT3), muito tempo de pista e a chance de times privados lutarem pelos primeiros lugares. Com os momentos de crise na Europa, os grids oscilaram ao longo dos anos, até se estabelecer numa média de 25 a 28 carros por prova, o suficiente para garantir bons pegas e alto nível técnico. A categorização de acordo com o ranqueamento da FIA (Platinum, Gold, Silver e Bronze) determina a categoria de cada dupla (Pro, ProAm ou Am).

O único brasileiro na Pro no evento húngaro é Fernando Rees, radicado na França e um dos mais experientes em competições de longa duração, com várias edições das 24h de Le Mans e do Mundial de Endurance no currículo. No GT Open, ele divide o comando de uma Lamborghini Huracán da equipe italiana Ombra com Damiano Fioravanti.

A bordo de uma Mercedes AMG GT3 da equipe espanhola Drivex (foto), o gentleman driver paulista Marcelo Hahn tem novamente como companheiro Allan Khodair, na ProAm – nas coincidências de data com a Stock Car, o segundo já deu lugar a Allan Hellmeister. Em outro carro do time Cacá Bueno e Ricardo Baptista fazem sua primeira participação na temporada, também na ProAm.

O paranaense Giulio Borlenghi forma parceria com o polonês Andrej Lewandowski (nenhum parentesco com o atacante do Bayern de Munique) a bordo de uma Huracán da Vincenzo Sospiri Racing. Por fim, Márcio Basso e Thiago Marques (irmão de Tarso) comandam uma das BMW M6 da tradicional escuderia espanhola Teo Martín Motorsport.

A programação do fim de semana tem início às sextas-feiras, com duas sessões de treinos livres de uma hora cada, além de uma hora extra para os pilotos Bronze. No sábado é a vez, pela manhã, da primeira tomada de tempos, seguida por uma corrida de 70 minutos. O que se repete no domingo.

 

 

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