Assim como a Nascar, a Indycar não cria qualquer obstáculo às mudanças de patrocinadores e decoração dos carros de acordo com as etapas – uma forma encontrada pelas equipes para negociar acordos mais favoráveis e escapar da dependência de um forte patrocinador principal, algo que mesmo gigantes como Ganassi, Andretti e Penske têm dificuldades para conseguir.
Pois na visita anual da categoria ao Canadá, a Honda Indy Toronto, no próximo fim de semana, dois carros estarão com o visual totalmente renovado. No circuito de rua da cidade de Quebec, os números 18 e 23 deixam de lado a pintura habitual para ganhar novas cores. No caso do Dallara Honda comandado pelo francês Sebastien Bourdais, a pintura em preto e amarelo nada discreta dá lugar a uma combinação elegante entre azul e preto para destacar as empresas Mouser (semicondutores e componentes elétricos) e Molex (soluções eletrônicas), parceiras de longa data de Jimmy Vasser e James Sullivan, agora sócios da Dale Coyne Racing.
No caso do #23, de Charlie Kimball (Team Carlin), trata-se de uma ação de cunho humanitário. Apoiado desde o início da carreira pela multinacional Novo Nordisk, líder no desenvolvimento de tecnologias e medicamentos para portadores de diabetes (caso do norte-americano), Kimball ganha as cores da empresa, que vinha anunciando a insulina injetável Tresiba. Além disso o carro divulga a organização beneficente Diabetes Canada, que desenvolve iniciativas em favor de quem tem a enfermidade.
Novidade também entre os pilotos no grid da prova de domingo. A Harding Racing, que faz este ano sua primeira temporada completa na categoria, alinha com o norte-americano Conor Daly (filho do ex-piloto Derek Daly) em seu Dallara Chevrolet #88. Segundo o time, o colombiano Gabby Chaves, que vinha pilotando o carro, está mantido e deve voltar ao cockpit em algumas corridas da temporada. A oportunidade para Daly é parte de “uma avaliação para a possibilidade de a equipe contar com um segundo carro em 2019”.