Dani Pedrosa pendura o capacete no fim da temporada

Sem espaço no time oficial Repsol Honda e alvo de críticas por não conseguir rivalizar com o companheiro e compatriota Marc Márquez, o espanhol Dani Pedrosa confirmou sua aposentadoria ao fim do campeonato desse ano. O piloto aproveitou o fim de semana do GP da Alemanha, em Sachsenring, para confirmar seus planos, em meio a especulações de que poderia seguir na equipe SIC Petronas, que será satélite da Yamaha a partir da próxima temporada.

O “Pequeno Samurai” disse não ter mais a mesma motivação para lutar pelos décimos de segundo decisivos, embora admita que tivesse na mesa boas oportunidades para prosseguir. “É uma decisão que vinha sendo pensada há um bom tempo e não foi fácil, porque eu amo o esporte, mas não tenho vivido as corridas com a mesma intensidade de antes”, explicou o piloto de Sabadell que, em setembro, completa 33 anos.

Campeão mundial das 125cc (2003) e bicampeão das 250cc (2004/2005), Pedrosa chegou à Moto GP cercado de expectativa e somou um respeitável currículo com três vice-campeonatos e 31 vitórias. Por outro lado, as dimensões franzinas e o estilo de pilotagem sempre pesaram contra o espanhol – seus companheiros de equipe sempre preferiram motores com entrega de potência mais brusca e, quando não era o caso, a Honda não conseguia entregar um conjunto que lhe permitisse brigar com maior regularidade pelos títulos. Na atual temporada, Dani ocupa uma decepcionante 12ª posição.

“Consegui mais do que esperava quando comecei e tenho orgulho do que fiz. Só posso agradecer aos fãs, à Dorna e à Honda, que me deram oportunidade de fazer o que mais gosto”, destacou Pedrosa, que não descartou seguir ligado ao esporte, seja em outro campeonato (Superbikes ou o Mundial de Endurance), seja em participações esporádicas e como piloto de testes e desenvolvimento.

 

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