Já se vão 25 anos desde que o Lord March (agora o Duque de Richmond e Gordon) resolveu retomar a tradição de um nome lendário na região inglesa de West Sussex: Goodwood. Um traçado que ficou mais famoso por ter tirado a vida de Bruce McLaren em um teste com seu M7 Can-Am e ter marcado o fim da carreira internacional de Sir Stirling Moss e que, por não se adaptar às exigências modernas de segurança, caiu no esquecimento no fim da década de 1960.
Amante do automobilismo como os antepassados, donos do terreno, o nobre resolveu criar um evento único que misturasse máquinas das mais variadas eras, com passado e presente de títulos e vitórias e um lugar no coração dos fãs. E, em meio a campeonatos que cada vez mais afastam o público das estrelas e das máquinas, proporcionar um encontro sem igual. O Festival of Speed (Festival da Velocidade) nasceu em torno de uma subida de montanha de pouco mais de 1.700m de extensão, em que teoricamente carros e motos duelam com o cronômetro, mas que, na verdade, é o palco para um desfile de encher os olhos e ouvidos.
Pense em uma categoria, marca ou modelo que tenha ganho as pistas e estradas em busca do melhor tempo e lá estará ele. Protótipos, extravagâncias e até mesmo modelos que saíram do papel e nunca puderam bater rodas com a concorrência (caso do estudo da Porsche para um protótipo LMP1 no ano 2000, que por muito tempo foi mantido em sigilo). Todos vão subir o morro até domingo, sempre sob mãos hábeis como as de Marc Gené, Nick Tandy, René Arnoux, Derek Bell, Romain Dumas, Karun Chandhok, David Brabham, Martin Brundle, Neel Jani. Mads Ostberg, Johnny Rutherford, Emerson Fittipaldi, Bruno Senna, Gil de Ferran (para honrar o novo emprego, a bordo da McLaren F1 GTR vencedora das 24h de Le Mans em 1995), além de Valtteri Bottas, só para citar algumas feras. Melhor curtir algumas imagens – o link para a transmissão ao vivo está aqui embaixo. Aperte os cintos…