Zanardi teve o primeiro contato com a máquina na pista de testes anexa à fábrica da BMW de Dingolfing e falou da escolha de pilotar sem a ajuda das próteses nas pernas, o que também está sendo levado em conta para a programada estreia nas 24h de Daytona, ano que vem. “Mantê-las seria como ter um motor funcionando sem a ajuda da refrigeração, meu corpo ganharia temperatura e isso me atrapalharia de certa forma. Além do mais, eu consigo ser mais ágil sem as próteses do que com elas, posso assegurar. No grid, posso entrar no carro saindo da cadeira de rodas, assim como no fim das corridas mas, se por acaso, precisar abandonar em outro ponto da pista ou deixá-lo rapidamente, garanto que consigo fazê-lo”, explica o lendário bicampeão da Indy e vencedor de etapas do Mundial de Turismo (WTCC) e do Italiano de GT no comando de máquinas bávaras devidamente adaptadas com todos os comandos reunidos em torno do volante.
A previsão é de que Zanardi ainda faça um ou dois testes com o M4 DTM para recuperar ritmo de corrida e trabalhar no acerto do carro.