MV Agusta revela máquina do retorno ao Mundial de Moto GP

Ainda não é na categoria principal (em que a Cagiva, do mesmo grupo, foi destaque entre os anos 1980 e 2000, inclusive com o brasileiro Alexandre Barros), mas a MV Agusta está de volta ao Continental Circus do Mundial de Motovelocidade. A casa de Varese aproveita a mexida técnica na Moto 2 para 2019 – troca dos motores quatro cilindros em linha da Honda CBR pelo tricilíndrico em linha da Triumph Daytona 675cc – para alinhar na categoria em parceria com a também italiana Forward Racing (que hoje conta com Eric Granado). Um retorno depois de 42 anos em que só fica faltando a decoração em vermelho sangue que marcava as máquinas dos tempos de glória de Mike Hailwood e Giacomo Agostini, por conta dos patrocinadores do time.

Os primeiros testes do novo conjunto começaram no circuito de Misano, para que a equipe técnica conduzida por Paolo Bianchi e Bryan Gillen comece a reunir informações para desenvolvimento de chassi e suspensão. O quadro, no melhor estilo das MV de produção, é uma treliça em aço, fugindo do esquema usado pela maioria das fornecedoras da categoria (Kalex, Tech3 e Suter). O visual, apesar das exigências aerodinâmicas, se mantém fiel ao das motos de produção, como a Superbike F4 1000RR. Bela ficou, agora é esperar pela resposta do cronômetro que, nas competições, é a que mais importa.

 

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