Vencer os adversários, conquistar títulos e ter a sensação de que se conta com um equipamento que permite mostrar toda pilotagem são as melhores sensações para quem se aventura a sério em um cockpit. Mas há outra que também proporciona uma imensa satisfação: a de ajudar a desenvolver um conjunto novo, fazer valer a experiência e a capacidade de transferir aos engenheiros o máximo de informações possível para que o objetivo seja alcançado.
Pois é exatamente o que levou Rafa Matos de volta a um fórmula sete anos depois de suas últimas corridas com monopostos, na Indycar. Hoje líder da categoria TA2 da Trans-Am Series norte-americana e depois de várias temporadas na Stock Car e no comando de GTs e protótipos nos EUA, ele retornou às origens para ajudar um amigo a conseguir tirar o máximo de seu novo produto: a Ligier-Honda JS F3 que, neste fim de semana, estreia no Campeonato Norte-americano (F3 Americas), no circuito de Pittsburgh.
Rafa teve, ainda por cima, a companhia do vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2016 e atual vice-líder da Indy, Alexander Rossi (Andretti). Os dois acumularam quilometragem valiosa a bordo de um carro que atende aos mais novos padrões de segurança da FIA, inclusive com o Halo – com cerca de 270cv, a categoria, como as demais séries regionais, é o último passo antes da nova F3 internacional (2019) e da F2, ambas integrantes do pacote do Mundial de F-1.