Do fim do pelotão para o alto do pódio em Goiânia. Em dose dupla…

O domingo de Corrida do Milhão (sexta etapa do Brasileiro de Stock Car), em Goiânia, não teve emoção apenas na categoria principal. As provas da Stock Light e do Brasileiro de Marcas acabaram definidas de modo semelhante e igualmente surpreendente, premiando pilotos que começaram no fundo do pelotão.

Na Light, Pietro Rimbano (W2 Cimed) se recuperou em grande estilo da desclassificação da véspera – foi considerado culpado pelos comissários de prova pelo toque que tirou Gabriel Robe da pista. Obrigado a largar em último (26º), escalou o pelotão com empenho redobrado e contou com a estratégia perfeita de parada nos boxes para receber a bandeirada em primeiro, resultado que superou a própria expectativa.

“Sem dúvida hoje foi a melhor corrida da minha carreira. Não foi apenas sair de último, foi largar de 26º e vencer, algo realmente incrível. Quando eu olhei aquele pelotão na minha frente eu já pensei que sofreria muito para chegar em quinto. Consegui algo bem melhor e a sensação é indescritível. A estratégia de pit stop foi perfeita e o resultado foi excelente. Agora vamos seguir tentando subir na tabela”, festejou Rimbano, vice-líder da categoria, três pontos atrás de Enzo Bortoleto.

No Marcas, o paranaense Cesinha Bonilha (Desenfreados Racing Team) saiu dos boxes e viu a missão facilitada pela escapada do vencedor da véspera, Vicente Orige, ainda nas voltas de alinhamento. Na primeira curva, um toque tirou da disputa os três primeiros e abriu caminho para o Focus 99. Diferentemente da Light, que vive um novo auge, a categoria sofre com os grids modestos, apesar da disponibilidade de carros e equipes: foram apenas nove no fim de semana em Goiânia.

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