A ‘bomba’ de Fernando Alonso para amanhã

Se não vem conseguindo na F-1 resultados à altura do reconhecido talento, Fernando Alonso se mantém um dos principais personagens da categoria pelo que faz dentro e fora do cockpit. As conversas de rádio repletas de ironia e críticas; os desempenhos acima do que permite a combalida McLaren e a decisão de encarar o Mundial de Endurance com a Toyota com grandes chances de se tornar campeão da Super Season 18/19 (já venceu as 24h de Le Mans, passando a fazer parte de um clube restrito) fazem com que o asturiano seja notícia o tempo todo.

Pois Alonso resolveu postar em seu perfil no Twitter uma contagem regressiva que terminará terça-feira, com dois ícones explosivos. Está mais do que certo que ele revelará, a caminho de Silverstone, onde o WEC recomeça neste fim de semana, o que pretende fazer da vida no ano que vem. E entre especulações, o próprio perfil oficial da Indycar resolveu entrar na onda, sugerindo que o anúncio poderia ser o da ida para a categoria em tempo integral com o especulado time da McLaren.

Como nada ainda filtrou sobre os planos, há algumas possibilidades que parecem mais “quentes”. Tudo indica que a Toyota deixará o WEC na temporada 19/20 para preparar seu novo carro, já respondendo ao regulamento e ao perfil dos hypercars – protótipos que podem ser baseados em supermáquinas como a Aston Martin Valkyrie, com custos menores que os atuais LMP1. Sendo assim, Alonso se manteria concentrado novamente nos monopostos, de preferência com um título mundial na conta. Nos últimos meses, medidas como a chegada de Gil de Ferran e do projetista James Key ao time de Woking sugerem uma recuperação na F-1, algo que poderia seduzir o espanhol, tanto mais que o fim da parceria Red Bull/Renault faz, da McLaren, parceiro estratégico dos franceses.

Mas… há o mais que confirmado sonho de vencer as 500 Milhas de Indianápolis e entrar para a história como novo conquistador da Tríplice Coroa (GP de Mônaco/Indianápolis/Le Mans), o que poderia dar origem a uma ideia algo louca, mas não impossível: disputar paralelamente os dois campeonatos, optando pelo mais promissor quando das coincidências de datas, e abrindo espaço, na F-1, para que o novato Lando Norris ganhe experiência de corrida sem tanta pressão. Para quem já tem esse ano um calendário sobrecarregado, hipótese nada absurda. Qual será a bomba? Resposta amanhã aqui…

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