Segundo dia deixa Hyundai próxima da dobradinha no Rally da Argentina

Seis especiais, desta vez com tempo seco, mas o piso típico das ‘sierras’ de Córdoba: valetas, pedras escondidas, buracos e muitas travessias de riachos. E ainda vantagem para quem partia à frente, deixando o caminho ainda mais desgastado para quem seguia. E se o foco no Rally da Argentina é não só a vitória, mas a pontuação no WRC, o belga Thierry Neuville tem motivos para otimismo. Ele chega às três últimas especiais da prova, a partir das 9h deste domingo (de Brasília) escoltado pelo companheiro na Hyundai Andreas Mikkelsen, depois que Ott Tanak, com problemas mecânicos, foi obrigado a abandonar no penúltimo SS do sábado.

Com 45s7 de vantagem e a mais que provável ordem para manter as posições, Neuville e o navegador Nicholas Gilsoul ‘só’ precisam se proteger das armadilhas de dois dos mais lendários trechos cronometrados do rali mundial: El Condor-Copina (que será percorrido duas vezes, a segunda como Power Stage) e Mina Clavero-Giulio Cesare. Bastante regular numa prova complicada, Kris Meeke é o melhor entre os Yaris WRC da Toyota Gazoo Racing, mas com o hexacampeão Sebastien Ogier (Citroën C3 WRC) e Dani Sorto (Hyundai i20 WRC) no encalço, separados por apenas nove segundos.

O francês, salvo uma grande surpresa, mantém a maldição de nunca ter vencido o rally argentino, mas tem tudo para somar pontos importantes pensando na temporada.

Na WRC2, para os carros R5 de times particulares, Paulo Nobre, o Palmeirinha, e Gabriel Morales Skoda Fabia), ocupam uma destacada segunda posição, atrás apenas do chileno Pedro Heller (Ford Fiesta) – a 12ª na classificação geral da prova. Se têm vantagem de apenas 13 segundos para o mexicano Benito Guerra, também com um Fabia, os brasileiros garantem o pódio se mantiverem o ritmo constante e sem riscos desnecessários.

Xion Rally Argentina

WRC: quinta etapa

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