McLaren e Mercedes retomam parceria na F-1 a partir de 2021

Tão rápido quanto o surgimento dos rumores foi a confirmação oficial. O sábado de GP da Rússia em Sochi marcou o anúncio da volta de uma parceria que rendeu vitórias e títulos no Mundial de F-1. A partir de 2021, ano em que o novo regulamento entra em vigor, a McLaren volta a contar com as unidades de potência Mercedes em seus carros. Ao fim do próximo campeonato a escuderia de Woking se despede da Renault.

O acordo com a montadora francesa, aliás, surgiu quase de forma inevitável, depois da experiência mal-sucedida com a Honda, de 2015 a 2017. Os franceses eram os únicos com disponibilidade de fornecimento para os carros laranjas, que vinham numa fase crítica, com resultados indignos para a tradição da McLaren.

Juntas entre 1995 e 2014, McLaren e Mercedes festejaram os títulos de 1998 e 1999, com Mika Hakkinen; e 2008, com Lewis Hamilton. Para o Team Principal Zak Brown, a reunião é o caminho lógico para dar continuidade ao crescimento do time britânico depois de um de seus períodos mais difíceis. “A Mercedes é a referência, tanto como equipe quanto de unidade de potência, e por isso é natural que tenha sido escolhida para a próxima fase da nossa jornada. O anúncio é uma importante mensagem para nossos investidores, a categoria e os fãs de que queremos ver novamente a McLaren na frente do pelotão”.

A Renault se torna então a escolha óbvia de qualquer time que pretenda entrar na categoria nos próximos anos. Até mesmo para amortizar o investimento feito no desenvolvimento dos motores e contar com outra fonte de dados e informações.

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