O que era possibilidade se tornou real. A Ducati mexeu mais uma peça no quebra-cabeças da MotoGP 2021 ao confirmar a efetivação do australiano Jack Miller em seu time oficial. Depois de três temporadas no time-satélite Pramac, ele passará a comandar uma Desmosedici de última geração, como aposta da casa de Borgo Panigale por vitórias e títulos. O contrato é de uma temporada, com possibilidade de extensão para 2022.
“Para mim é uma honra poder prosseguir minha carreira na MotoGP como piloto de fábrica com a Ducati. Agradeço ao time Pramac pelo grande suporte recebido nos últimos anos e não vejo a hora de voltar a competir esse ano, e de encarar com o máximo de responsabilidade meu próximo desafio”, destacou Miller.
“Temos convicção de que Jack possui todas as condições para lutar pelas posições que importam. Em sua trajetória na Pramac ele demonstrou ser um dos mais talentosos e velozes nomes do campeonato. Com a moto oficial ele tem tudo para dar um novo salto”, destacou Claudio Domenicali, CEO da Ducati.
Vice-campeão da Moto3 em 2014, o piloto de Townsville fez história ao vencer o GP da Holanda de 2016, em Assen, com a Honda RC-V privada do Team LCR. No ano passado, com a Desmosedici GP19, foi cinco vezes ao pódio (terceiros lugares), fechando a temporada na oitava posição final.
Segunda moto
Se ainda não houve confirmação, tudo indica que a chegada de Miller é o fim da linha para Danilo Petrucci no time vermelho. O italiano está próximo de ser confirmado no Team Aruba.it do Mundial de Superbikes, com a Panigale V4, ao lado de Scott Redding em 2021.
A situação de Andrea Dovizioso na equipe ainda é incerta. Embora exista possibilidade de renovação, também há rumores de propostas da KTM e da Aprilia para o vice-campeão mundial nas três últimas temporadas.
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