Pelo visto o calendário com as etapas restantes do Mundial de Rally (WRC) vai ganhar opções interessantes. Depois da Letônia, em estágio avançado das negociações com o WRC Promoter, outros dois países europeus se ofereceram para abrigar a competição, juntando-se a Turquia, Alemanha, Itália e ao Japão. Estônia e Bélgica contam, ainda por cima, com argumentos de peso.
A ex-república soviética é o país natal do atual campeão mundial Ott Tanak e seu rally tradicionalmente atrai os times oficiais, como preparação para a Finlândia. São especiais de terra velozes e desafiadoras, que proporcionam médias de velocidade elevadas. Além de Tanak, a Estônia foi representada por outro vencedor de etapas do WRC, Markko Martin, e hoje tem vários jovens no WRC3 e no Europeu. O próprio diretor da prova, Urmo Aava, foi piloto oficial da Suzuki no Mundial Super 1600. Com a possibilidade, a data original da prova (24 a 26 de julho) deve ser recuada, para dar maior tempo de preparação às equipes.
“Nos últimos 10 anos temos conversado com a FIA sobre a possibilidade de recebermos o Mundial. Agora, quem sabe, numa circunstância excepcional, tenha chegado a hora. Seria sensacional para o esporte e o nosso país”, destaca Aava.
Ypres
Já a Bélgica, de Thierry Neuville, trabalha para incluir o Ypres Rally. A tradicional prova, em estradas estreitas de asfalto (e cercadas de valetas) já fez parte do Europeu e do extinto IRC. Ultimamente, no entanto, contava como etapa dos campeonatos belga e inglês (a única fora do arquipélago). Este ano, está prevista para ocorrer em 29 e 30 de agosto.
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