Mugello: conhecido para a dupla da F3, novidade para o trio brasileiro da F2

O fim de semana marca a primeira visita do Mundial de F1 e suas categorias de acesso (F2 e F3) ao circuito de Mugello, na Itália. Para o que é a base da pirâmide do circo, trata-se da última das 10 etapas de um campeonato que passou rápido, e já consagrará seu vencedor. E um desafio conhecido para os dois representantes brasileiros. Ambos esperam fechar a temporada de forma positiva, na expectativa de permanecer na disputa em 2021.

Enzo Fittipaldi (HWA Racelab) e Igor Fraga (Charouz) estiveram no traçado de 5.245m ano passado, pela F-Regional Europa. O irmão mais novo de Pietro ainda tem experiência da F4 Italiana, de que foi campeão em 2018, justamente na pista próxima a Florença. “Foi onde conquistei o título mais importante da minha carreira e será especial acelerar nela novamente, agora com o carro da F3. Apesar da longa reta, Mugello tem um traçado travado e bem desafiador para os pilotos”, diz Enzo.

Igor espera concluir o campeonato com uma rodada dupla de bons resultados, depois dos inúmeros problemas enfrentados ao longo do ano. E acredita que o fato de conhecer bem o circuito pode favorecê-lo de início. “Será importante ter um bom acerto logo de início. A pista é bastante exigente para os pneus e esse é um fator que tem que ser levado em conta. O vácuo não é tão importante quanto em Monza”, lembra o mineiro nascido no Japão.

O treino classificatório da F3 FIA está previsto para as 9h05 da sexta-feira. A corrida 1 tem largada às 5h25 (de Brasília). No domingo, a segunda prova começa às 5h30.

F2

Para o trio da F2, a novidade é total. Felipe Drugovich (MP Motorsport) não chegou a acelerar em Mugello pela Euroformula Open. Pelo que viu nas simulações, gostou do estilo da pista. “Aparentemente é uma pista que eu vou gostar de guiar, com curvas longas e sequências de ‘direita esquerda, esquerda direita’. Ela flui bem, do jeito que eu gosto”.

Opinião semelhante à de Guilherme Samaia (Campos). “O fato de ser novidade para todos é bom para mim, porque coloca todo mundo mais ou menos no mesmo patamar. Pelo que pude sentir o traçado é bem rápido, técnico e desafiador. Por ser uma pista onde ninguém andou, a etapa vai mostrar as equipes que detêm o melhor domínio do carro e que se entenderam melhor aos pneus deste ano”. Pedro Piquet (Charouz) é outro que não tem experiência da pista.

A décima etapa da categoria tem a qualificação ao meio-dia da sexta. No sábado, largada para a Feature Race (corrida longa) às 11h55. Domingo, a Sprint Race começa às 6h55, sempre pelo horário brasileiro.

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