Qualificação positiva para Felipe Drugovich (UNI-Virtuosi) na quinta etapa da Fórmula 2, em Monza. Numa sessão marcada pela disputa do vácuo e por diferenças mínimas no cronômetro, o piloto de Maringá foi o quinto mais rápido. A volta em 1min32s409 foi 0s2 mais lenta que a do australiano Oscar Piastri (Prema), que valeu ao líder do campeonato a pole na corrida de domingo.
Com a inversão das 10 primeiras posições para o grid da prova 1 (sem pitstop obrigatório), o paranaense vai largar em sexto às 3h50 (de Brasília). No veloz traçado italiano, em que o uso do DRS é importantíssimo na briga por posições, tem boa chance de avançar no pelotão. Mais tarde (9h45) os carros voltam à pista para a segunda corrida, com nova inversão – o 10º na anterior comanda a fila.
“Consegui extrair o máximo do carro, que não tinha a condição necessária para brigar pela pole. E estou feliz com o resultado, pois vou largar no meio do top 10 nas corridas 1 e 3. O ritmo de corrida hoje no treino pareceu bom, vamos ver amanhã”, destacou Drugovich.
Estreia bastante positiva para Enzo Fittipaldi, em sua terceira categoria diferente no ano. Depois de saltar da Indy Pro 2000 (Estados Unidos) para a FIA F-3, o irmão mais novo de Pietro garantiu o 13º lugar com o Dallara Mecachrome da Charouz. Acompanhado de perto pelo avô Emerson, ficou a respeitáveis 0s7 do tempo de Piastri e tem a seu favor a intimidade com a pista.
“Estou muito contente com o resultado. No treino livre foquei mais em entender como o carro funciona e me adaptar o máximo possível para a classificação. Essa em Monza costuma ser bem movimentada, com todos sempre buscando o vácuo do carro da frente, então fiz o meu melhor para conseguir um bom tempo. Para a estreia, foi um bom primeiro passo”, disse.
Com o outro carro da Charouz, Guilherme Samaia abre a última fila na primeira e terceira corridas (21ª marca).
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