Loeb e Barreda dominam segunda etapa do Dakar 2022. Brasil bem nos UTVs

O maior vencedor da história do rally mundial deu as caras na segunda etapa do Dakar 2022. Sebastien Loeb fez valer o talento e a estratégia para levar a especial entre Ha’Il e Al Qaisumah, de 338 quilômetros. O francês, nove vezes campeão do WRC, garantiu ainda o primeiro triunfo do buggy BRX Hunter desenvolvido pela Prodrive. Superou Nasser Al-Attiyah (Toyota Hilux T1+ / Toyota Gazoo Racing) por 3min28.

“Foram quase 340 quilômetros em ritmo de WRC. Divertido, mas também cansativo. Com a chuva dos últimos dias os rastros das motos estavam bem visíveis e por isso a navegação não foi um problema. Encostei em Nasser e preferi não ultrapassá-lo (NDR: tomou a frente nos últimos quilômetros), para que ele me mostrasse por onde seguir nos trechos pedregosos. E felizmente não tive furos de pneu, depois dos dois de ontem”, disse Loeb, agora navegado por Fabien Lurquin. Para o astro francês, foi o 15º estágio vencido no Dakar.

Depois dos problemas da véspera, os três Audi RS Q e-Tron completaram o estágio bem posicionados. Carlos Sainz ficou em terceiro (+5min52), seguido por Stephane Peterhansel (+7min56). O ‘Mister Dakar’ está fora da luta pela vitória, depois de completar a etapa da véspera acima do tempo máximo permitido. Mattias Ekstrom terminou em oitavo.

Al-Attiyah mantém a liderança na geral, 9min16 à frente de Loeb. Em terceiro aparece o surpreendente argentino Lucio Alvarez, com uma Hilux T1+. Marcelo Gastaldi e Cadu Sachs (buggy Century CR6) aparecem na 42ª posição. Terminaram a especial do dia em 46º.

Motos

Nas motos, o espanhol Joan Barreda se recuperou dos problemas de navegação da primeira etapa para vencer a especial da segunda-feira. Ao contrário dos carros, nas duas rodas a falta de referências prejudicou quem largou à frente, caso do australiano Daniel Sanders (Gas Gas), que começou o dia como líder. Apenas o 23º do dia, ele viu o companheiro de time Sam Sunderland tomar a ponta na geral (segundo na SS2), 2min51 à frente do francês Adrien van Beveren (Yamaha). Sanders aparece agora em terceiro (+3min29). O argentino Kevin Benavides (KTM), atual campeão, também se recuperou – terceiro mais rápido da etapa.

Danilo Petrucci (KTM) viu a aventura do Dakar comprometida por um problema mecânico em sua moto. Sem conseguir repará-la, o ex-piloto da MotoGP preferiu acionar o resgate por helicóptero, sinônimo de abandono da etapa. Ele poderá seguir na prova, mas sem lutar pela classificação geral.

Entre os quadriciclos, vitória do argentino Manuel Andujar (Yamaha), atual campeão, com Marcelo Medeiros (Yamaha) em nono. O lituano Laisvydas Kancius (Yamaha) mantém a liderança da prova, com o brasileiro em oitavo.

UTV

O navegador catarinense Gustavo Gugelmin, ao lado de Austin Jones, foi segundo colocado entre os UTVs T4, com o Maverick oficial da Can-Am. E mais Brasil em terceiro – Rodrigo Luppi e Maykel Justo (Can-Am Maverick / South Racing) vieram a seguir. Inicialmente Hones e Gugelmin foram creditados com a vitória, mas uma revisão dos tempos colocou os poloneses Michal Goczal e Simon Gospodarczyk à frente. O norte-americano e o brasileiro lideram na geral, com Luppi e Justo na segunda posição (+2min28).

Na T3, domínio de Guillaume de Mevius e Kellon Walch (Overdrive OT3 / Red Bull Junior Team). Os chilenos Francisco Lopez (Chaleco) e Juan Latrach, com o Maverick da South Racing, lideram na classificação acumulada.

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