Pascal Wehrlein e a TAG Heuer Porsche venceram pela primeira vez no Mundial ABB FIA da Fórmula E, Com direito a dobradinha da equipe alemã no E-Prix do México. Um resultado especialmente comemorado, já que por duas vezes o ex-piloto da Sauber na F-1 viu o resultado escapar no mesmo país, sempre para Lucas di Grassi. Em 2019, liderava no Autódromo Hermanos Rodríguez quando, a metros da bandeirada, ficou sem energia. Ano passado, em Puebla, acabou desclassificado.
A visita da Fórmula E ao traçado mexicano mais uma vez reuniu um público impressionante, que não se decepcionou com as disputas. Num traçado permanente, mais veloz do que os demais, a estratégia para guardar energia seria decisiva. Pole, Wehrlein perdeu a ponta para Edoardo Mortara (Rokit Venturi) na sexta volta. E chegou a cair para terceiro, superado por Jean-Eric Vergne (DS Techeetah).
O alemão deu o troco, seguido pelo companheiro Andre Lotterer, o que se repetiu na disputa com Mortara, que tinha menos energia nas baterias. Após recuperar a liderança na 26ª volta, o piloto do #94 passou a ser escoltado por Lotterer e, juntos, abriram nada menos que 9s051 de Vergne, que completou o pódio. Quinto, Mortara manteve a liderança do campeonato, com 43 pontos, seis a mais que Nyck de Vries (Mercedes EQ). Wehrlein soma 30, assim como Lotterer.
Brasileiros
Os dois brasileiros terminaram fora da zona de pontuação. Depois de largar em 14º, Di Grassi conseguiu avançar e, com boa administração de energia, recebeu a bandeirada em oitavo. Mas acabou punido com 5 segundos por responsabilidade em um acidente com De Vries.
Sérgio Sette Câmara (Dragon Penske Autosport) terminou a prova na mesma 20ª posição da largada. O mineiro avançou alguns postos mas, ao longo de toda a prova, lidou com o consumo excessivo de energia do motor do time norte-americano. E precisou completar a última volta no embalo, cruzando com as baterias praticamente descarregadas.
Siga o Racemotor no: