Combustível 100% renovável na NTT Indycar Series (Fórmula Indy) a partir de 2023. E produzido no Brasil. A organização da categoria norte-americana anunciou nesta sexta-feira (27) que o etanol da cana de açúcar (com a adição de biocombustíveis) passa a empurrar as máquinas, como parte de um acordo com a Shell, nova fornecedora oficial. Um acordo que envolve a brasileira Raízen, joint-venture entre a multinacional e a Cosan.
A novidade foi anunciada em uma conferência de imprensa no Indianapolis Motor Speedway com a presença de Hélio Castroneves. E é um primeiro passo de um programa que, para 2024, prevê a adoção dos motores híbridos.
“Seremos a primeira categoria nos Estados Unidos movida por combustível 100% renovável. Queremos ser líderes em sustentabilidade e redução de emissões de carbono. Ao lado da Shell e da Penske (dona da Indy), acreditamos em um futuro de energias mais limpas”, disse o CEO da Penske Entertainment Corp. e da Indy, Mark Miles.
A presença de combustível desenvolvido e produzido no Brasil em uma categoria de ponta não é inédita. Na segunda metade dos anos 1990 e início dos 2000, a Petrobras forneceu as gasolinas usadas pela Williams na Fórmula 1.
Siga o Racemotor no: