O gigante das bebidas energéticas vai se transformar também em fabricante de modelos de produção. Produção limitada, é verdade. A Red Bull Advanced Techonologies, braço de engenharia da Red Bull Racing, anunciou nesta terça-feira a criação de um hypercar com projeto de Adrian Newey e motor híbrido desenvolvido pela nova unidade Powertrains.
O RB17 será fabricado em apenas 50 unidades, para se tornar objeto de coleção. O preço previsto é de 5 milhões de libras, algo em torno dos R$ 32 milhões. Com o chassi em carbono, contará com 1.100cv nas rodas, produzidos por um V8 a combustão e uma unidade elétrica. A entrega dos primeiros exemplares está prevista para 2025 e é tentador pensar na possibilidade de uma versão para o Mundial de Endurance (WEC).
A bem da verdade, a inciativa não é inédita. Newey e a Red Bull foram decisivos para o surgimento do Aston Martin Valkyrie, considerado atualmente o mais extremo hiperesportivo de rua em termos de downforce e desempenho de pista. A montadora britânica foi parceira da RBR até 2020, quando passou a dar nome à então Racing Point. A promessa agora é de que o RB17 irá ainda mais longe, graças à ajuda de um pacote de efeito-solo que certamente aproveitará da experiência da escuderia com o RB18 da F-1.
A sigla que dá nome ao hypercar, aliás, é uma referência direta à competição. Ocupa um espaço na linhagem dos carros fabricados em Milton Keynes que estava livre, já que o monoposto do ano passado foi batizado como RB16B, por ter a base da máquina de 2020.
Siga o Racemotor no:
Quero saber se é só propaganda ou se vão competir no WEC na categoria dos hypercarros.