Depois de 24 anos, o Brasil volta a conquistar um título mundial de kart. Façanha de Matheus Morgatto (KR IAME/DPK Racing) que, na pista italiana de Sarno, confirmou a supremacia mostrada desde a sexta-feira na categoria OK, a principal do kartismo internacional. Pole na pré-final A, ele recebeu a bandeirada em terceiro mas, por ser o piloto com menos pontos perdidos ao longo da competição, garantiu a posição de honra na corrida decisiva.
Nela, Morgatto, de 18 anos, resistiu à pressão de Tuuka Taponen (Tony Kart Vortex), melhor do mundo na OK em 2021, com direito a uma confortável vantagem de 2s285 na bandeira. O paulista é apenas o quarto brasileiro a chegar à conquista. Sucede Augusto ‘Guga’ Ribas, em 1986; Gastão Fráguas, em 1995, e Ruben Carrapatoso, em 1998. Em 2020, ele já havia sido pole da competição, em Portimão (Portugal). Em Sarno, se qualificou em sexto entre os 90 inscritos e venceu quatro de suas cinco classificatórias.
Dois outros representantes verde e amarelos também fecharam o campeonato no top-10. Depois de largar em 15º na pré-final B e iniciar a final em 27º, Olin Galli (CRG IAME/CRG) fez mais uma de suas recuperações espetaculares para terminar em oitavo. Duas posições à frente de Gabriel Gomez (CRG IAME/CRG).
Matheus Ferreira (Energy TM/Energy Corse) ocupou a P.13 no grid da final, mas se envolveu em um acidente ainda na primeira volta.
OKJ
Na OK Júnior (OKJ), Gabriel Moura (Tony Kart/Vortex) foi o único brasileiro a chegar à final. Punido em cinco segundos por problema na fixação da carenagem, fechou sua participação em 29º. Miguel Costa (KR IAME/Sauber Academy) largou em 30º na sua pré-final, foi penalizado (5s) por provocar um acidente e não conseguiu pontuação para avançar. Apesar do bom 18º lugar em sua Super Heat, Enzo Nienkotter (CRG TM) também não se colocou entre os 36 finalistas.
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