Vitórias de Ricardo Maurício e Rubinho em domingo acidentado na Stock

Ricardo Maurício (Chevrolet Cruze/RC Eurofarma) e Rubens Barrichello (Toyota Corolla/Full Time) levaram a melhor nas duas corridas da nona etapa da Stock Car 2022. Para Ricardinho, que largou da pole na corrida 1, foi o quarto triunfo na pista de Santa Cruz do Sul (RS). Ajudado pela estratégia do time de Rosinei Campos, o Meinha, ele fez bom uso da vantagem, voltou à frente de seu pitstop obrigatório e recebeu a bandeirada 3s812 à frente de Barrichello.

De volta à categoria, o argentino Andres Jakos (Toyota Corolla/Full Time) recebeu a bandeirada em terceiro, mas foi punido com 20 segundos por cruzar a faixa de entrada do box. Com isso, Daniel Serra (Chevrolet Cruze/RC Eurofarma) herdou o terceiro lugar do pódio. Com o rival no campeonato Gabriel Casagrande (Cruze/A.Mattheis Vogel) logo a seguir.

Confusão no pit

Décimo, Cacá Bueno (Cruze/Crown Racing) puxou a fila na segunda largada e liderou as primeiras voltas, até encostar com problemas. A essa altura, Ricardo Zonta passou a comandar. Na abertura da janela de paradas, um choque entre os carros de Denis Navarro (Cruze/Cavaleiro), que saía de seu box, e Pedro Cardoso (Cruze/Crown II) fez com que os dois fossem em direção ao de Bruno Baptista (Corolla/RCM). Três mecânicos de Baptista – Eslaeu Correia, Lucas Loures e Daniel Asensio – foram atingidos.

A direção de prova optou por seguir com a prova em bandeira amarela – quem deixava os pits passava muito próximo do incidente, de forma perigosa. A janela foi interrompida e só retomada depois que o trio foi retirado de ambulância e levado a um hospital da cidade. Asensio sofreu fratura no joelho, enquanto Loures teve fratura na perna direita.

A disputa recomeçou a sete minutos do fim, com cinco carros que ainda não haviam parado à frente do pelotão. Tony Kanaan, Felipe Massa, Marcos Gomes e Diego Nunes entraram, mas não Thiago Camilo, que cruzou na frente, mas foi desclassificado. Rubinho superou o ex-companheiro de time Matías Rossi (Corolla/A.Mattheis Vogel) para vencer seguido do argentino e de Gabriel Casagrande. Serra, desta vez, foi o quinto.

Casagrande manteve a liderança do campeonato, com 259 pontos. Serra soma 241; Rubinho, 239 e Rossi 236.

Falando em nome da CBA, o ex-piloto Fabio Greco, presidente do Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN) justificou a decisão de não interromper a segunda corrida com a bandeira vermelha: “esvaziamos os boxes; o socorro foi feito com calma, o pace car foi para a pista. Depois que os mecânicos foram encaminhados ao ambulatório, a corrida recomeçou como tem de ser. Infelizmente é um esporte de risco e nós temos alguns compromissos, teve que ser dessa maneira”.

Asfalto

Apesar da melhora das condições do circuito com o novo revestimento asfáltico, os pilotos mostraram preocupação com seu desgaste prematuro. Diante da potência dos carros da Stock, em vários pontos pedaços do piso se soltaram. “Não tem jeito quando se faz alguma coisa assim, de última hora. Deu para ver no pit stop quando o carro subia no macaco, amassava o asfalto. De qualquer forma, a gente não pode deixar de agradecer todo o esforço realizado aqui, mas é preciso repensar. Esse asfalto precisa ser feito agora para a gente voltar a correr aqui no ano que vem. Se vierem correr os caminhões, com aquele peso todo, o asfalto solta. Tem que deixar um tempinho de cura até realmente poder andar”, avaliou Rubinho.

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