Primeira temporada concluída por Thiago Vivacqua no DTM Trophy, campeonato disputado na plataforma do DTM com o regulamento FIA GT4 e destinado a novos talentos das categorias de grã-turismo. Com o Audi R8 da equipe Heide, o carioca ficou com a quarta posição final após uma rodada dupla atribulada em Hockenheim. Um fim de semana em que a pole position para a corrida do domingo foi o único aspecto positivo.
Vivacqua ocupava a sexta posição na prova do sábado quando um furo de pneu levou ao abandono. No dia seguinte, foi atingido por um concorrente e, da P.1, caiu para o 16º lugar. Ainda conseguiu se recuperar para ser o 11º. Não foi o suficiente para defender a terceira posição na classificação, mas em nada abala um ano marcado por seis pódios e duas poles. Além da condição de melhor representante da Audi numa série marcada pela rivalidade entre as marcas.
“Saio feliz com meu desempenho nessa temporada de estreia no DTM Trophy. Claro que queríamos terminar no top-3, mas a equalização dos carros em vários momentos nos prejudicou e tivemos alguns azares como o furo no pneu do sábado. Além de acidentes provocados por concorrentes que me tiraram dois pódios. Mas o balanço é muito positivo, depois de um tempo parado, voltar e já chegar competitivo e subindo no pódio com caras que já estão há dois ou três anos na categoria foi muito bom”, disse.
Neste fim de ano o piloto do Rio retornará à Stock com o Cruze da equipe RKL em que acelerou no Galeão e em Interlagos. A categoria brasileira é prioridade no planejamento para 2023, mas os bons resultados na Europa podem abrir novas possibilidades.
Felipe Fraga
No DTM, Felipe Fraga também não leva boas recordações da etapa final. O campeão da Stock Car escapou dos acidentes impressionantes – em um deles, o motor do Porsche 911 GT3R de Dennis Olsen se soltou e atingiu o carro de Nick Cassidy, companheiro do brasileiro –; mas recebeu a bandeirada sábado em 13º. No domingo, o piloto do Tocantins tinha a pole provisória quando perdeu o controle da Ferrari 488 GT3 Evo #74 da Red Bull AF Corse. A batida o impediu de largar mais tarde – por provocar a bandeira vermelha, ele já havia perdido a melhor marca.
“A segunda metade da temporada desde a vitória em Norisring foi muito dura para nós”, resumiu. Além de vencer, Fraga foi ao pódio em Portimão, mas sofreu com problemas mecânicos e acidentes em que não teve culpa. Terminou sua primeira temporada no Alemão de Turismo no 16º lugar.
O título ficou com o sul-africano Sheldon van der Linde e a BMW M4 GT3 do Team Schubert.
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