Pietro Fittipaldi é uma das novidades no primeiro treino livre (FP1) para o GP do México, 20ª etapa do Mundial de F-1. O brasileiro volta ao cockpit da Haas VF-22 para a primeira hora de trabalho no Autódromo Hermanos Rodríguez no lugar de Mick Schumacher e reencontra uma pista que traz boas recordações. Em 2017, quando conquistou a World Series 3.5, venceu as duas corridas no traçado mexicano.
“É uma pista de alta velocidade e tem o desafio altitude, o que faz com que o ar rarefeito, e o carro vai ter pouca carga aerodinâmica. Então a gente vai ver todo mundo no limite. Farei de tudo para conseguir as melhores informações para a equipe e ajudar a construir um ótimo resultado no fim de semana”, disse. Ele teve a chance de comandar o carro deste ano durante a pré-temporada, no Bahrain.
O desafio para Pietro será evitar o que aconteceu com Antonio Giovinazzi no GP dos EUA. O italiano bateu logo no início do treino, o que exigiu a troca da embreagem e o tirou de boa parte da sessão. Condição que prejudicou o acúmulo de dados e a busca por um melhor acerto. Ainda assim, Kevin Magnussen pontuou no COTA, com a sétima posição.
Estreia
O FP1 marcará a estreia de Jack Doohan na programação de um GP. Filho do pentacampeão mundial das 500cc (hoje MotoGP) Mick Doohan, o australiano anda pela Alpine – passou a fazer parte da academia do time francês este ano. O neozelandês Liam Lawson volta ao comando da AlphaTauri (testou na Bélgica), mesmo caso de Logan Sargeant, na Williams. Além de tempo de pista para ganhar a condição de titular em 2013, o norte-americano também busca pontos para a Super Licença.
Nyck de Vries treina pela Mercedes. O holandês, acertado com a AlphaTauri mas ainda ligado à marca alemã, substitui George Russell.
A presença de pilotos de testes e reservas é exigida pelo regulamento ao menos uma vez em cada carro por temporada. O primeiro treino livre para o GP do México começa às 15h (de Brasília).
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