Sexta-feira diferente também no GP do México, 20ª etapa do Mundial de F-1 2022. Assim como nos Estados Unidos, a segunda sessão (FP2) foi dedicada aos testes dos compostos de pneus para a próxima temporada – sem o uso do DRS e com pressões e cambagens determinadas pela Pirelli. Com isso, o trabalho de acerto para a corrida se concentrou no FP1, com a pista do Autódromo Hermanos Rodríguez menos emborrachada.
A melhor marca do dia ficou com George Russell (Mercedes): 1min19s970. Ele, Yuki Tsunoda (AlphaTauri) e Esteban Ocon (Alpine) puderam andar na primeira meia hora do FP2 com os pneus convencionais já que, mais cedo, foram substituídos nos respectivos carros. O treino acabou custando caro a Charles Leclerc (Ferrari), que rodou e bateu na Curva 7.
No FP1, Carlos Sainz (Ferrari) foi o mais rápido – 1min20s707 –; à frente de Leclerc, Sergio Perez e Max Verstappen, que empataram até no milésimo de segundo. Cinco times mandaram à pista pilotos de testes, entre os quais a Haas, com Pietro Fittipaldi, na vaga de Kevin Magnussen. O neto de Emerson completou apenas nove voltas nos minutos iniciais, e mesmo assim sem o DRS. Em sua segunda saída, uma falha no turbo o obrigou a encerrar a sessão antes da hora.
Com a AlphaTauri, Liam Lawson foi o melhor entre os substitutos (16º), seguido por Logan Sargeant (Williams), Nyck de Vries (Mercedes), Jack Doohan (Alpine) e Fittipaldi.
Alonso
A FIA aceitou apelo apresentado pela Alpine e reverteu a punição aplicada a Fernando Alonso após o GP dos Estados Unidos. O espanhol recebeu a bandeirada em sétimo mas havia perdido os pontos em consequência de recurso da Haas – completou a prova sem o retrovisor direito, depois de choque com Lance Stroll.
Na decisão, os comissários alegam que a Haas protocolou sua reclamação fora do prazo máximo (meia hora). Team principal do time, Gunther Steiner disse ter cumprido orientação de um ‘oficial da FIA’, que mais tarde revelou ser o diretor de prova Niels Wittich.
Com a decisão, Alonso recupera a sétima posição, à frente de Sebastian Vettel (Aston Martin), Magnussen e Tsunoda.
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