Primeira de Russell e dobradinha da Mercedes na F-1 em São Paulo

Foram 71 voltas dignas da tradição recente de Interlagos. E nem foi necessário que a chuva aparecesse. O F1 GP de São Paulo consagrou George Russell com sua primeira vitória na categoria, e uma dobradinha da Mercedes difícil de prever. Especialmente depois que Lewis Hamilton foi tocado por Max Verstappen (Red Bull) na primeira relargada. O bicampeão chegou a cair para décimo, mas avançou no pelotão para escoltar o companheiro. E Carlos Sainz (Ferrari) completou o pódio.

O piloto do #63 manteve a posição no apagar das luzes vermelhas e Hamilton conseguiu evitar uma tentativa de Verstappen (que também estava do lado mais limpo da pista). Na primeira passagem, pelo Bico de Pato, no entanto, Daniel Ricciardo (McLaren) forçou para cima de Kevin Magnussen (Haas) e o choque tirou os dois da prova. Primeira entrada do safety car, que voltou ao pit na oitava volta.

Pouco depois do incidente entre campeões mundiais, foi a vez de Lando Norris (McLaren) acertar Leclerc no Laranjinha. Norris e Verstappen foram punidos com 5 segundos por responsabilidade nos respectivos toques.

Russell se mantinha com folga à frente de Perez, que entrou para fazer a primeira parada na 24ª volta. A Mercedes trouxe o líder uma volta depois, enquanto Hamilton assumia a liderança. Na v.30, foi a vez de seu primeiro pitstop – todos trocaram os pneus macios pelos médios.

Sobreviseira

Sainz foi obrigado a parar antes do previsto depois que uma sobreviseira se alojou no freio traseiro direito e, com isso, passou a ter uma estratégia diferente. Com um carro mais rápido, Hamilton deixou Perez para trás na 45ª volta. A essa altura, a expectativa era pela segunda rodada de pitstops.

Perez mais uma vez foi o primeiro (v.49) e manteve os médios. Hamilton foi chamado em seguida para evitar o undercut e voltou com os macios. Mesma escolha para Russell (volta 50). Pouco depois Norris encostou o carro no miolo. O que provocou primeiro o Virtual Safety Car e, em seguida, a entrada do carro de segurança.

Nova relargada a 11 voltas do fim e, enquanto Russell mantinha Hamilton fora da zona de acionamento do DRS, Perez foi superado por Sainz, Leclerc, Alonso e Verstappen (o holandês recebeu da equipe a missão de atacar o monegasco da Ferrari para favorecer o companheiro na luta pelo vice-campeonato).

Enquanto o clima era pacífico entre as Flechas de Prata, Leclerc passou a cobrar da Ferrari que fizesse a inversão de posições com Sainz. O que não aconteceu. Assim como a devolução do sexto lugar do holandês ao mexicano. Verstappen disse pelo rádio a Christian Horner que ‘tinha seus motivos para a decisão e não abriria mão dela’.

Alonso

Fernando Alonso (Alpine) foi outro destaque nas 71 voltas do GP brasileiro. Apenas 17º no grid após a punição por toque no companheiro Esteban Ocon na Sprint Race, o espanhol avançou ao quinto lugar. Ocon, oitavo; Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Lance Stroll (Aston Martin) completaram a zona de pontuação.

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