Luto no automobilismo nacional: o adeus a Xandy Negrão

Um dia triste para o automobilismo brasileiro, com a morte, aos 70 anos, de Xandy Negrão. O piloto e empresário natural de Campinas não resistiu a uma longa e obstinada batalha contra um câncer, o que já vinha reduzindo suas presenças nas pistas nos últimos anos.

Fundador dos Laboratórios Medley, vendidos mais tarde à francesa Sanofi, Xandy fez história como vencedor da primeira corrida do Brasileiro de Marcas e Pilotos: as 6h de Interlagos, em 1983. Três anos depois, ao lado de Armando Balbi, conquistou o título da competição, que então mesclava provas mais curtas com outras de longa duração, sempre em duplas ou trios.

A bordo do Chevrolet Omega com o azul-piscina da Medley, Xandy foi quatro vezes vice-campeão da Stock Car (1995, 1996, 1997 e 1999), somando 21 vitórias na categoria. Foi campeão da Porsche GT3 Cup; e do extinto GT3 Brasil, a bordo de um Ford GT, ao lado de Andreas Mattheis. Em 2019, ao lado do filho, Xandinho, conquistou o título da categoria GT3 do Império Endurance Brasil, com o Mercedes AMG alinhado pela Scuderia 111, de Carlos Chiarelli.

Além do currículo de respeito, Xandy sempre se destacou pelo jeito bem-humorado. Além de Xandinho, a família se viu representada nas pistas por Guto Negrão (irmão de Xandy) e seu filho André, vice-campeão mundial de Endurance em 2022 na LMP1 e atual piloto da Alpine na LMP2.

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