Preparação concluída para as 500 Milhas de Indianápolis 2023 (107ª edição da prova) com o Carb Day desta sexta-feira. O treino de duas horas mantém o nome original (de quando as equipes acertavam a carburação dos motores para as condições do fim de semana) e, para quem tem um carro equilibrado e veloz, serve apenas para confirmar as regulagens. Já quem ainda busca velocidade e estabilidade é a última chance de testar mudanças.
As médias de velocidade nessa sessão não são o fator principal, mas dão um bom indicativo de quem chega ao domingo em condições de brigar pela vitória. Caso do mais rápido do treino, o japonês Takuma Sato (Dallara Honda #11/Ganassi), com 227.855 milhas por hora (366,61 km/h). A equipe atual campeã, aliás, colocou três se seus quatro carros no top 5 – Scott Dixon (#9) foi o segundo e o pole Alex Palou (#10) o quarto, separados por um surpreendente Will Power (Dallara Chevrolet #12/Penske) – a equipe do capitão Roger mais uma vez não foi bem na qualificação.
Vencedor da edição 2022 da Indy 500, Marcus Ericsson, no #8 da Ganassi, passou boa parte do treino nos pits, após um problema de desgaste de pneus dianteiros.
Brasileiros
No que será sua última participação, Tony Kanaan (Dallara Chevrolet #66/Arrow McLaren) conseguiu a 11ª melhor média (225.440 mph, ou 362,73). O baiano completou 59 voltas (27 a menos que Sato) e mostrou ter um carro rápido e consistente na busca por sua segunda vitória. O sorriso ao completar o trabalho deixou claro o otimismo de Tony para a corrida de domingo.
Hélio Castroneves (Dallara Honda #06/Meyer Shank) foi o 20º, com 224.659 mph (361,47 km/h), o que mostra que ainda é preciso evoluir no acerto para sonhar com o quinto triunfo, que o isolaria como maior nome da história da clássica de Indiana.
Como é tradição, o dia foi também de música no infield do Indianapolis Motor Speedway. O show desta vez foi dos veteranos do Soul Asylum. Outra atração é o concurso de pitstops.
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