O Mundial de F-1 retorna à Europa para o nono GP da temporada no circuito com a volta percorrida em menos tempo do calendário. Se é maior inclusive que Interlagos (exatos nove metros, com 4.318m), o traçado do Red Bull Ring, por seu desenho com três trechos de aceleração máxima, não exige mais do que 68 segundos para ser completado – o recorde atual é de 1min05s619, estabelecido por Carlos Sainz em 2020, com a configuração aerodinâmica aposentada no fim do ano seguinte.
Apesar da abrasividade do asfalto, os pneus não são especialmente exigidos, o que leva a Pirelli a optar pelos três compostos mais macios de sua gama para o fim de semana: C3 (duro); C4 (médio) e C5 (macio). As freadas fortes e reacelerações constantes, no entanto, trazem poucas oportunidades para esfriar a borracha ao longo das voltas, especialmente no domingo. No sábado, é bom lembrar, acontece mais uma Sprint Race – o grid para ela será definido em um treino de meia hora pela manhã. Já a ordem de largada do GP sairá da qualificação da sexta-feira.
Os pneus com logos brancas, amarelas e vermelhas, no entanto, podem não ser os mais usados no traçado de Zeltweg. Afinal, a previsão é de chuva para os três dias. A torcida de pilotos e equipes é por pouca água, o que permitiria o uso dos pneus intermediários (logo verde). Os de chuva forte (azul), apesar das correções feitas pela fabricante, ainda provocam um forte spray que compromete a visibilidade e dissipam a água de forma insuficiente.
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