Ferrari na frente ao fim das duas primeiras sessões de treinos livres para o GP da Hungria, 11ª prova do Mundial de Fórmula 1 2023. Charles Leclerc fechou o FP2 com uma volta em 1min17s686 pelos 4.381m do Hungaroring, mas as primeiras posições da sessão não refletem exatamente as forças para o fim de semana no traçado travado próximo a Budapeste. Com a chuva pela manhã, no FP1, e o número menor de jogos de pneus para o fim de semana (11, em vez dos 13 de costume), a sessão inicial teve apenas 13 dos 20 carros com tempos registrados, e todos com poucas voltas percorridas.
Os times preferiram concentrar no segundo treino, com pista seca, todo o trabalho previsto para a sexta-feira. Assim, alguns pilotos andaram com maior quantidade de combustível nos tanques e simularam condições de corrida. Outros, como o líder do campeonato Max Verstappen (Red Bull), rodaram pouco.
O holandês deu apenas 18 voltas com o novo pacote aerodinâmico do RB19, em que se destacam as entradas de ar bem mais estreitas dos sidepods. Poucas voltas também (14) para Sergio Perez. O mexicano bateu em sua primeira saída no FP1, ainda antes da chegada da chuva. O que não comprometeu seu trabalho mais tarde.
A dupla da Mercedes voltou a sofrer com a falta de aderência típica do W14 (mesmo na versão B) em circuitos mais lentos. Já Lando Norris voltou a se destacar com a McLaren MCL60 revista, após o pódio em Silverstone. Foi o segundo do dia, a 15 milésimos de Leclerc. Pierre Gasly levou a Alpine à terceira marca, à frente de um inesperado Yuki Tsunoda (AlphaTauri).
Ricciardo
Em sua reestreia na F-1, Daniel Ricciardo fechou a sexta em 14º com a outra AlphaTauri, a 0s7 da volta do monegasco da Ferrari. Na qualificação deste sábado, se a chuva esperada não vier, os pilotos usarão os três compostos de pneus da Pirelli para o fim de semana nas três fases: o duro no Q1; o médio no Q2 e o macio no Q3. O que pode trazer algumas surpresas, considerando a dificuldade de aquecimento de algumas equipes com a borracha mais dura.
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