A Yamaha volta a ter uma equipe-satélite no Mundial de MotoGP. Dois anos após o fim do acordo com a RNF Racing (hoje Trackhouse), a fabricante japonesa será representada também pela Pramac Racing. O time comandado por Paolo Campinoti encerra uma parceria de 20 anos com a Ducati, que ainda pode render o título mundial da atual temporada – Jorge Martin comanda o campeonato.
A Pramac foi a primeira equipe privada a vencer de Ducati. No ano passado, conquistou o título da MotoGP por equipes. Ao todo, foram oito vitórias, 55 pódios e 20 poles. E a condição de formadora de jovens talentos para a marca italiana – Pecco Bagnaia defendeu o time em 2019 e 2020.
“Conseguimos grandes resultados com paixão e entusiasmo mas, sobretudo, em um clima de grande respeito e colaboração. Infelizmente não encontramos uma solução para estender nossa parceria, mas a estima e a amizade que nos liga prosseguirão. Sucesso para Paolo e sua equipe no futuro”, disse Gigi dall’Igna, diretor geral da Ducati Corse.
Motos oficiais
Nas últimas temporadas, o desenvolvimento da Yamaha YZR M1 foi bastante prejudicado pela falta de outra equipe capaz de dar suporte à casa de Iwata. Desta vez, a Prima Pramac Yamaha contará com motos de mesma especificação das usadas no time de fábrica. A escolha dos pilotos ficará com os japoneses – Jack Miller, Miguel Oliveira e Fabio di Giannantonio são nomes cotados para as vagas.
“Queremos voltar a vencer, e por isso é fundamental contar com quatro motos e pilotos competitivos no grid. Era algo que planejávamos há um bom tempo e se tornou possível agora”, destacou Lin Jarvis, diretor da Yamaha Racing.
A Ducati seguirá representada pela VR46, de Valentino Rossi, e pela Gresini Racing. A expectativa é que pelo menos uma das duas passe a contar também com as Desmosedici mais recentes. A segunda será o provável destino de Fermin Aldeguer, contratado pela Ducati como sua próxima aposta.
Neste fim de semana, a MotoGP está em Assen (Holanda), para uma de suas mais tradicionais etapas: o Dutch TT.
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