Ele pode não ser um piloto espetacular mas, num período com grid encolhido na Fórmula 1 mostrou que não era um peixe fora d’água ao justificar a continuidade na Sauber – domingo, no GP do México, voltou a pontuar com uma nona posição. E se acabou obrigado a abrir espaço para a chegada de Antonio Giovinazzi na próxima temporada (mantendo o posto de reserva da escuderia cada vez mais apoiada pela Alfa Romeo), vai encarar um desafio e tanto a partir do ano que vem. Marcus Ericsson será o parceiro de James Hinchcliffe na equipe Schmidt Peterson Motorsports na Indycar Series em 2019, no comando do Dallara-Honda #7.
Sam Schmidt, sócio-proprietário da equipe, deixou claro que o sueco não é substituto de Robert Wickens, gravemente acidentado na etapa de Pocono e que, como o Racemotor mostrou, atualmente apresenta paraplegia, já que quase não consegue movimentar as pernas (leia AQUI).
“O Honda #6 permanece à espera do rookie of the year de 2018 Robert Wickens quando ele quiser e estiver em condições de retornar”, destaca o comunicado de imprensa do time sediado em Indianápolis. Ericsson, de 28 anos, sabe que terá pela frente um desafio nada simples, com destaque para a adaptação aos ovais, mas não esconde que gostaria de repetir a trajetória de Wickens este ano – o canadense surpreendeu pela facilidade com que chegou ao pelotão de ponta em pouco tempo.
“Sei que terei de me acostumar a pistas novas, aos ovais, não será fácil, mas é algo que me estimula. A equipe tem conquistado ótimos resultados nos últimos anos e espero que eu possa ajudar nessa trajetória e seja parte disso”, afirmou o nativo de Kumla, mais um reforço de peso para a série norte-americana, a exemplo do compatriota Felix Rosenqvist, que será parceiro do campeão Scott Dixon na Ganassi.