Pneus favorecem Mercedes no GP da Inglaterra

Depois de um fim de semana desastroso na Áustria, com o duplo abandono de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas e a perda da liderança nos mundiais de Pilotos e Construtores na Fórmula 1, a Mercedes tem bons motivos para acreditar numa recuperação já no próximo domingo, no GP da Inglaterra, em Silverstone. Não só pela configuração da pista – mesmo com o desenho adotado em 2009, que incluiu uma sequência de curvas lentas e uma nova reta dos boxes, a média é uma das mais altas da temporada –, mas, principalmente, por conta da escolha dos pneus.

O asfalto do traçado de Northamptonshire é um dos mais exigentes em termos de desgaste do calendário da F-1 e já provocou dor de cabeça em pilotos, equipes e na Pirelli que, mais uma vez, prefere uma escolha conservadora. Pela primeira vez no ano estará à disposição o composto duro (hard, com a faixa lateral em azul), em conjunto com médio (branca) e macio (amarela). Justamente os pneus mais usados pelas Flechas de Prata durante os testes de pré-temporada – o W09 de Hamilton e Bottas tem mostrado maior dificuldade de aquecimento com ultramacios e hipermacios.

Além disso, na Inglaterra, como na Espanha e na França, a fabricante italiana volta a usar os pneus com lateral 4.5 milímetros mais baixa – mais uma medida pensada por segurança e para evitar bolhas em excesso e a possibilidade de delaminações e furos. Não por acaso, Hamilton levou a melhor tanto em Montmeló quanto em Paul Ricard.

Mercedes e Ferrari fizeram escolhas semelhantes, com perspectiva de uma parada ao longo das 52 voltas: são 10 jogos de macios para Hamilton, Bottas, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen. A diferença está nos médios (Bottas preferiu três jogos, contra os quatro dos outros três). Com apenas um jogo, dificilmente o azul será usado durante a corrida.

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