Mundial de Kart da Suécia: sete brasileiros e dois ‘filhos de’

Kristianstad, na Suécia, recebe até domingo mais uma edição do Mundial de Kart CIK/FIA, que voltou a ser disputado em etapa única depois das experiências com um calendário que visitava várias pistas, a exemplo do Europeu e de campeonatos como o WSK. Será a primeira edição da competição sob a supervisão de Felipe Massa, que foi indicado pelo presidente da FIA Jean Todt para comandar a Comissão Internacional de Kart – o ex-piloto de Sauber, Ferrari e Williams trabalha nos bastidores para trazer a disputa ao Brasil, provavelmente para o novo complexo Speed Park, em Birigui (SP).

Pois entre os mais de 200 pilotos inscritos nas categorias OK e OK Júnior, há oito brasileiros, com a missão inicial de superar a peneira das baterias classificatórias – os pilotos são divididos em grupos que se enfrentam alternadamente e, ao fim da série, os 36 melhores avançam para a pré-final e a final.

Na Júnior, não faltam candidatos verde e amarelos a brigar por um lugar no pódio, ou mesmo repetir façanha alcançada por apenas três pilotos: Augusto ‘Guga’ Ribas, Gastão Fráguas e Rubens Carrapatoso, os brasileiros campeões mundiais. O paulista Gabriel Bortoleto recebeu o número 203 (equivalente ao terceiro da categoria) justamente por vir em uma temporada que beira a perfeição. Correndo pelo time oficial CRG, ele venceu nada menos do que todas as corridas do Open disputado na pista sueca, ganhando a condição de favorito, muito embora sempre haja quem esconde o jogo até o último minuto. Campeão brasileiro, o pernambucano Rafael Câmara defende a Kosmic e é outro que vem de bons resultados na Europa. Guilherme Figueiredo e Roberto Faria competem com a combinação KR Parilla.

A OK, para os pilotos com 15 anos ou mais, reúne vários ‘senadores’, como são chamados os pilotos que preferem seguir no kart abrindo mão da oportunidade de buscar os carros (ou em alguns casos seguindo a carreira paralelamente). Casos do espanhol Pedro Hiltbrand, da CRG; do polonês Karol Basz (Kosmic) ou do dinamarquês Nicklas Nielsen (Praga). Na categoria, o carioca Olin Galli é o brasileiro mais experiente e competirá com um CRG. Vice-campeão brasileiro e inscrito na competição, o mineiro João Matos acabou obrigado a desistir com um quadro de mononucleose. O gaúcho Victor Schoma, defenderá a KR, enquanto Nicholas Fliter correrá com chassi Parolin.

Outro destaque da categoria é a presença de pilotos com, por enquanto, sobrenome pesado. Casos de Enzo Trulli, filho de Jarno e Sebastian Montoya, filho de Juan-Pablo.

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