Agora é oficial: Rally Dakar faz as malas para a Arábia Saudita

Uma postagem da A.S.O., organizadora do Rally Dakar, nas redes sociais, oficializou nesta segunda-feira o que já era certo nos bastidores. Depois de 11 edições em solo sul-americano, a maior maratona do fora de estrada mundial está de malas prontas para a Arábia Saudita.

E se as principais novidades serão reveladas numa conferência de imprensa dia 25, o diretor da prova, David Castera, adiantou alguns aspectos em entrevista à emissora France TV. Segundo ele, foi possível identificar, em terreno saudita, todo o tipo de desafio capaz de fazer da prova um rally completo, capaz de testar os competidores em todas as circunstâncias.

“Lógico que há muitas dunas e areias, mas também vales, regiões rochosas, sem contar a possibilidade de andar próximo ao Mar Vermelho. Acredito que será capaz de lembrar, em muito, o que encontrávamos na África”, destaca o ex-piloto e navegador.

Castera justifica a mudança com “o desejo de trazer algo novo aos competidores, abrindo um ciclo, depois das fases africana (30 edições) e sul-americana (11)”. Sabe-se, no entanto, que o aspecto financeiro foi decisivo para a troca de continente – estima-se em US$ 15 milhões o valor a ser pago anualmente pelas autoridades sauditas para receber a maratona, além do aporte dos patrocinadores locais. Este ano, o governo peruano gastou cerca de US$ 6 milhões como sede única da prova, depois que Argentina, Bolívia, Paraguai e Chile preferiram ficar fora.

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