Os resultados do mineiro nascido no Japão Igor Fraga não passaram despercebidos. Terceiro colocado na F-Regional Europa em 2019 e campeão este ano da Toyota Racing Series neozelandesa (feito inédito para o Brasil), ele é o mais novo integrante do Red Bull Junior Team. Se o Dallara-Mecachrome da Charouz Racing Systems na FIA F3 já teria a logo do game Gran Turismo (do qual ele é embaixador), passa a ostentar também o touro vermelho.
Uma virada radical para um piloto que, há dois anos, contava com o esquema mais modesto entre os representantes da Exclusive Autosport na USF2000 – ainda assim terminou em quarto. O bom desempenho nas pistas reais foi acompanhado da vitória na Copa do Mundo FIA de automobilismo virtual, justamente com o game criado por Kazunori Yamauchi. E a mudança para o outro lado do Atlântico acabou premiada com vitórias e as atenções do mundo do automobilismo.
“Estou muito feliz pelo reconhecimento do meu trabalho. Para mim as coisas nunca foram fáceis e, por isso, eu dou um valor muito especial a cada conquista. Ingressar no programa da Red Bull certamente é uma das mais importantes. Apenas jovens de grande potencial estão lá. É uma oportunidade mágica e vou me empenhar mais do que nunca para aproveitá-la ao máximo”, destaca o piloto de 21 anos.
Assim como Sérgio Sette Câmara, que passa a ser piloto reserva e de testes de Red Bull e Alphatauri (de volta ao universo da Red Bull), a entrada de Igor Fraga acontece no momento ideal. A academia coordenada por Helmut Marko não tem nomes de grande destaque capazes de dar os passos subsequentes e garantir a renovação na F1 em médio e longo prazo.
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