Pelo segundo ano, Rally da Sardenha é de Sordo. Ulysses termina entre os 30

Quatro especiais à beira do mar, com o risco de ter de abrir mão da vitória em nome do interesse da equipe. Dani Sordo e Carlos del Barrio fizeram valer a experiência para que nada disso impedisse o segundo triunfo consecutivo no Rally da Sardenha (sexta etapa do Mundial de Rally 2020). Por 5s1, levaram a prova com o Hyundai i20 WRC oficial. Superando os companheiros de time Thierry Neuville/Nicholas Gilsoul.

Os espanhois perderam 12s1 para Sebastien Ogier/Julien Ingrassia (Toyota Yaris WRC) na primeira especial do dia (Cala Fiumini). Na segunda (a SS14, Sassari-Argentiera), conseguiram um ritmo mais forte para evitar a aproximação dos franceses, em disputa direta com Neuville. O estágio foi marcado pela capotagem do japonês Takamoto Katsuta, com o quarto Yaris da Gazoo Racing.

Sordo chegou à Power Stage (SS16 – Sassari-Argentiera 2) 9s2 à frente de Ogier. O quinto tempo no estágio final foi suficiente para confirmar a vitória geral, enquanto Ogier, por um segundo, acabou superado por Neuville. O líder do Mundial Elfyn Evans (Toyota Yaris WRC/Gazoo Racing) se preocupou em não cometer erros para terminar em quarto, seguido por Teemu Suninen (Ford Fiesta WRC/M-Sport) e pelo campeão Ott Tanak (Hyundai i20 WRC/HMSG).

Os resultados levaram o galês aos 111 pontos, 14 a mais do que Ogier. Neuville chegou aos 87 e tem a vantagem de a penúltima etapa, novidade no calendário, ser mais do que conhecida: o Rally de Ypres, em seu país natal.

Os finlandeses Jari Huttunen/Mikko Lukka (Hyundai i20 R5) venceram na WRC3 (R5 privados). Na WRC2 (times de fábrica), melhor para os suecos Pontus Tidemand/Barth, com um Skoda Fabia R5.

Brasileiros

Missão cumprida para o gaúcho Ulysses Bertholdo em sua primeira prova do WRC na Europa. Ao lado do navegador Gabriel Morales, ele levou o Skoda Fabia R5 da equipe Palmeirinha Rally/Motorsport Italia à 29ª posição final. Além do pouco tempo para se adaptar ao equipamento, o várias vezes campeão brasileiro teve de lidar com a posição de largada desfavorável, por não ter prioridade FIA. Com isso, encontrava os estágios bem mais castigados do que quem partia antes. O que não o impediu de deixar uma ótima impressão.

Foto: Bettiol/Palmeirinha Rally

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