F-1 apresenta detalhes do regulamento 2026. Carros serão menores e mais leves
FIARevelados nesta quinta-feira (6) pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) os detalhes do novo ciclo técnico da Fórmula 1, que começa em 2026. Se as mudanças nas unidades de potência já tinham sido anunciadas, restavam as características de chassi e aerodinâmica dos carros. A categoria máxima do automobilismo trará mudanças importantes em relação às configurações atuais.
Uma das preocupações da comissão de monopostos da FIA foi reduzir as dimensões dos carros, que aumentaram exageradamente nas últimas décadas. Assim, a largura máxima cai de 2 metros para 1,9m. O entre-eixos máximo diminui 20 centímetros (de 3,6m para 3,4m). E o peso máximo ‘emagrece’ 30 kg, passando a ser de 768 kg.
“DRS elétrico”
O pacote aerodinâmico fará as máquinas perderem 30% do volume de downforce atual e, por outro lado, 55% do arrasto. A asa dianteira fica 10 cm mais estreita, enquanto a traseira perde o elemento inferior (beam wing). A grande novidade neste ponto é o fim do conceito do DRS e sua substituição por um sistema ativo que não dependerá da diferença do piloto à frente para o acionamento. As duas asas serão móveis e terão seu ângulo reduzido nas retas para aumentar as velocidades.
O assoalho será parcialmente plano e o difusor ficará menor e mais baixo, para reduzir o efeito-solo e tornar os carros menos sensíveis. Difusores juntos às rodas e às entradas dos sidepods vão atuar para diminuir a turbulência do ar nessas zonas.
O papel do DRS passa a ser feito pelo MGUK (KERS). Quem persegue terá um ganho de energia (e de velocidade máxima) nos pontos definidos.
A FIA também aumentou a proteção lateral do cockpit; a resistência máxima ao impacto do arco de proteção sob a cabeça do piloto e modificou a estrutura do bico para que ele se desintegre em casos de colisão oferecendo maior proteção ao piloto.
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