Brasileiros avançam no SARR 2022, com direito a vitória
Um desafio estilo Dakar foi o reservado pela organização do South American Rally Race (SARR 2022) para a segunda das nove etapas da prova. O percurso escolhido, entre Chilecito e San Juan, foi usado em duas edições do maior rally do mundo em sua fase sul-americana: 2014 e 2018. Ao longo dos 568 quilômetros (335 cronometrados) no oeste argentino, próximo aos Andes, os competidores encontraram dunas, fesh-fesh – a terra fina como talco –; leitos de rio secos; pedras e trechos abertos e mais velozes.
O dia foi de bons resultados para a numerosa delegação brasileira, especialmente nos UTVs. Guilherme Benchimol e Daniel Spolidorio (Can-Am X3) ficaram com a terceira posição, a 6min41 dos vencedores do dia Jeremias Ferioli / Gonzalo Rinaldi, também com um Can-Am. O empresário e fundador da XP Investimentos ocupa a mesma posição na geral.
Gunter Hinkelmann e Deco Muniz (Can-Am X3) se recuperaram dos problemas da véspera para terminar em quinto (+14min13) e se aproximaram dos 20 primeiros no acumulado. Já Carlos Castro Neto e Lourival Roldan (Can-Am X3) garantiram a vitória na classe T3.2. Confirmaram a hegemonia verde e amarela, já que na quinta-feira Pâmela Bozzano e Cadu Sachs (Can-Am X3) haviam sido os mais rápidos.
Lélio Carneiro Jr./ Weberth Moreira; Edu Piano / Solon Mendes; Thiago Fraga /Álvaro Amarante; Bruno Conti / Filipe Bianchini e Rodrigo Luppi / Maykel Justo (vencedores em 2021) também seguem na prova.
Nas motos, Guilherme Bissotto (Beta RR480) conseguiu concluir a etapa em vigésimo, mesmo com problemas que tiraram rendimento do motor. A prova nas duas rodas vale como Sul-Americano de Rally Cross-Country.
A etapa deste sábado leva a caravana de San Juan a Tunuyan, com 460 quilômetros (320 cronometrados).
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